quarta-feira, 28 de outubro de 2009



 Eu não quero mais:
meu mundo material e obsessivo,
compulsório e sujeito a destruição

Viverei agora:
numa luz contagiante,
levitando com sopro divino.

Meu corpo:
borbulhante e corrosivo,
metamórfico.

Toda douçura:
cristais em meu corpo,
melaço sedoso.

Em minha vida:
atiro-me como um raio
   trepidando energia.



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